Tuesday, March 13, 2007

Aconteceu no sertão




Assim como as localidades do litoral e da mata atlântica, o sertão tem a suas história. Uma das hsitórias mais conhecidas do sertão baiano passou-se no povoado de Canudos que, atualmente pertencia ao Municipio de Euclides da Cunha. A história de Canudos tem certa ligação com ahistória do Brasil. por que será? Conforme você sabe, o nosso país foi colonia de Portugual. Nessa época, o Brasil não tinha o seu próprio governo nem as suas próprias leis. Com a proclamação da Independencência, o Brasil tornou-se livre de portugual e, de colônia, passou a sede do governo, em regime de Monarquia. Nesse regime, o governo não é escolhido pelo voto do povo. Dessa forma, quando o monarca morre ou renuncia ao trono, é substiuido por um parente, geralmenta pelo filho mais vlho. logo que o Brasil se tornou independete de portugual, o povo brasileiro aceitou D. Pedro como o seu primeiro Imperador {D.pedro 1} entretanto, o governo de D. Pedro1 foi muito tumultuado, inseguro e isso não agradava aos brasileiros que assessoravam o monarca. Afinal, o Imperador foi forçado a renunciar, deixando no Brasil o seu filho que, anos depois foi aclamado segundo Imperador do Brasil a derrubaram a Monrquia , o que se deu em 15 de novembro de 1889. A partir dessa data, a forma de governo do Brasil passou a ser a república,em que o governo deveria ser eleito pelo povo, mas, naquela época, com algumas limitações, entre as quais a proibição de as mulheres exercerem o direito de votar. Na época da queda da Monarquia, um cidadão cearense, chamado pelo povo Antonio Conselheiro , andava pelo sertão baiano, construido capelas e cemitérios e pregando a justiça e a igualdade, em nome de Cristo. Em cada local por que ele passava , era ouvido e seguido por grande número de pessoas. No povoado de Canudos . ele parou com todos os seus seguidores . O Governo da Bahia naquele época foi informado de que Antônio Conselherio ameaçou o governo republicano e era a favor da volta da Monarquia. Segundo alguns histoadores, porém, Antônio Conselheiro não pregava a volta Monarquia e vivia o povo sertanejo.O certo é que, por várias vezes, o governo enviou forças militares para combater os romeiros. Mas estes reagiram, saindo vitoriososo. Assi. o governador pediu reforço militar ao Governo federal que conseguiu invadir a cidade e derrotar definitivamente os seguidores do ''fanático'', como também era conhecido Antônio Conselherio. Terminava, assim, uma luta sangrenta que duou vários anos. Segundo o jornlista Euclides da Cunha, que esteve presente ao último combate, quado o povoado foi invadido toda a populaçao foi destruida e ali só se encontrou um homem e a uma criança. Esse jornalista do sul do ficou tão impresianado com a seca e a miséria que escreveu um livro institulado ''Os Sertões''. Este livro é um documentário não apenas de Canudos, mas todo o sertão baiano. Voçê já ouviu falar em Lampião ele que passou tembém em Canudos. Vigulino Ferreira da Silva, sertanejo simples e humilde,passou a chamar-se Lampião quando se tornou o cangaceiro mais temido e respeitado do sertão, principalmente da Bahia, pernambuco, Alagoas e Sergipe. E por que ele entrou no cangaço? Segundo contam, o seupai foi assassinado por questão de desentendementos entre familias. Revoltado porque os culpados vingar-se. Assim, chefiou um grupo de cangaceiro e saiu pelo sertão fazendo justicia com as próprias mão. Atacava fazendas , principalmente de pessoas consideradas de melhores condições. em todo o sertão, o grupo de Lampião era respeitado e temido. Fgindo sempre da policia, os cangaceiros se escondiam nos lugares mais dificios de serem encontrados. Um desses lugares é o Raso da Catarina, próximo de alguns municipio, como Paulo Afonso. Nesse lugar o grupo se sentia seguro. O Raso da Catarina até hoje não foi exprorado pele homem e, em plena região seca, conservaa plantas e animais selvagens em extinção, isto é não mais encontrados em outras partes do sertão. Depois de alguns anos de combate, Lampião foi morto, terminando assim uma das histórias mais triste do sertão. Que lugar a Bahia ocupa na Região Nordeste ? A Bahia mede 561.026 km. Ela é maior ou menor que os outros Estados nordestino? Observe novamente omapa compare o tamanho dos térritorio baiano com o tamano dos demais Estados nordestino. O que voçê descobriu? Conte para seus amigos . CANUDOS
O sangrento episódio de Canudos, um dos mais importantes movimentos messiânicos brasileiro do século XIX.
Clássico da Literatura Brasileira.
Euclides da Cunha – Os Sertões.

Em canudos os “conselheristas” , viviam nos intervalos das rezas trabalhando a terra em regime comunal no qual a grande maioria recebia o necessário para viver. No meio deles havia espertalhões comum certo Vilanova que ficou rico negociando no Arraial do Conselheiro. Fugiu com a riqueza quando a tropa invadiu Canudos e viveu longos anos, no interior do Ceará, usufruindo do ouro amealhado.
Vimos aqui, de modo suscinto, que o espaço é pouco e tema vasto o quadro sócio-econômico e cultural da vida dos sertanejos especialmente nordestino. Vejamos agora a pessoa que protagonizou o pior episodio de todas refregas dos trabalhadores sem terra de toda região que foi Vicente Mendes Maciel “Antonio Conselheiro” o nosso personagem nasceu em Quixeramobim – Ceará, em 13 de março de 1830.

INFÂNCIA

Aos seis anos de idade depois da morte de sua mãe Maria Joaquina de Jesus. Meses depois o pai contrai novo matrimonio com Maria Francisca da Conceição. A madrasta, “mulher geniosa que não poupava maus tratos”, irritava-se com o marido alcoólatra e desforrava-se nos enteados batendo e chamando Antonio Vicente, o futuro conselheiro, de mandrião sem vergonha. É educado para se padre, começou a aprender latim e francês, mas abandona os estudos para trabalhar como caixeiro no estabelecimento do pai. Quando o morre o pai, deixando duas casas e numerosas dividas, Antonio Vicente assume os negócios do pai.
Passa a juventude entre o trabalho do armazém da família e no cartório, onde se prepara para a carreira de advogado. Antonio Vicente casa com Brasilina Laurentina de Lima, fecha a casa comercial falida, vende sua moradia e abandona Quixeramobim. Cria um escola onde leciona português, aritmética e geografia. Muda-se mais tarde para Campo Grande. Nasce seu primeiro filho. Separa-se de Brasilina um grave acontecimento, a traição da mulher que CANUDOS
O sangrento episódio de Canudos, um dos mais importantes movimentos messiânicos brasileiro do século XIX.
Clássico da Literatura Brasileira.
Euclides da Cunha – Os Sertões.

Em canudos os “conselheristas” , viviam nos intervalos das rezas trabalhando a terra em regime comunal no qual a grande maioria recebia o necessário para viver. No meio deles havia espertalhões comum certo Vilanova que ficou rico negociando no Arraial do Conselheiro. Fugiu com a riqueza quando a tropa invadiu Canudos e viveu longos anos, no interior do Ceará, usufruindo do ouro amealhado.
Vimos aqui, de modo suscinto, que o espaço é pouco e tema vasto o quadro sócio-econômico e cultural da vida dos sertanejos especialmente nordestino. Vejamos agora a pessoa que protagonizou o pior episodio de todas refregas dos trabalhadores sem terra de toda região que foi Vicente Mendes Maciel “Antonio Conselheiro” o nosso personagem nasceu em Quixeramobim – Ceará, em 13 de março de 1830.

INFÂNCIA

Aos seis anos de idade depois da morte de sua mãe Maria Joaquina de Jesus. Meses depois o pai contrai novo matrimonio com Maria Francisca da Conceição. A madrasta, “mulher geniosa que não poupava maus tratos”, irritava-se com o marido alcoólatra e desforrava-se nos enteados batendo e chamando Antonio Vicente, o futuro conselheiro, de mandrião sem vergonha. É educado para se padre, começou a aprender latim e francês, mas abandona os estudos para trabalhar como caixeiro no estabelecimento do pai. Quando o morre o pai, deixando duas casas e numerosas dividas, Antonio Vicente assume os negócios do pai.
Passa a juventude entre o trabalho do armazém da família e no cartório, onde se prepara para a carreira de advogado.
Antonio Vicente casa com Brasilina Laurentina de Lima, fecha a casa comercial falida, vende sua moradia e abandona Quixeramobim. Cria um escola onde leciona vportuguês, aritmética e geografia. Muda-se mais tarde para Campo Grande. Nasce seu primeiro filho. Separa-se de Brasilina um grave acontecimento, a traição da mulher que foge com outro homem e muda a sua vida. Passa a viver com Joane imaginaria, escultora de imagem de santos, desta união nasce o filho, Joaquim Aprígio.

A PREGAÇÃO

Antonio Vicente Mendes Maciel perambula pelos sertões, trabalhando na construção de igrejas, capelas e cemitérios, ouvindo e consolando as pessoas, ensinando a doutrina, pregando o evangelho e anunciando a salvação dos pobres e humildes.
O Rabudo, semanário, sergipano o evangelho editado estância, noticia a presença do misterioso personagem procedente de Ceará, cujo os seguidores chama de santos Antônio dos mares. Camisola azul, cabelos longos e pés descalços, alimenta-se muito pouco e predica sobre a moral e os costumes.
Enquanto constrói a cidade e o organismo o sistema de produção, baseado no trabalho coletivo, conselheiro continua sua pregação, na qual mistura a doutrina cristã, religiosidade popular. Endurecendo suas criticas a republica e a igreja recusa o pagamento de impostos e rejeita o casamento civil. Canudos na Bahia começa a ser visto não só como “arraial de fanáticas”, mas também como perigoso reduto de rebeldes monarquistas e desordeiros, que precisam ser eliminado.
Após o iniciante durante uma pregação na freqüência de senhor Deus menino dos Aracás, Antonio Conselheiro é preso pela policia baiana, levando para Salvador e enviando para Ceará, sobre acusação de ter cometido um duplo crime: ter assassinado a mulher e a mãe. Nada havendo contra a ele é posto em liberdade pelo juiz de Quixeramobim. O conselheiro volta a Bahia e passa a viver em Itapicurú, de onde sai freqüentemente para a dar conselhos e realizar obras, entre as quais, pequenos açudes para alimentar a pior seca de todos os tempos.

1880 à 1893:

Antônio Conselheiro continua pregando, construindo e reformando igreja e cemitério, recebe doações para manutenção do grupo que o acompanhava.
Além de caçarem e coletarem batatas dos umbuzeiros, frutas silvestres palmitos das macambiras, e caruás, organizaram mutirões nas roças dos agricultores pobres. O prestigio do Conselheiro cresce, enquanto se agravam suas reações com as autoridades eclesiásticas políticas e com os proprietários rurais. O Arcebispo de Salvador manda um circular, pedindo que os pobres empeçam as pregações do peregrino, mas muitos não cumprem a ordem. Antônio Conselheiro conclui as obras da capela de Chorrochó, intacta ate hoje.
Visita Canudos e promete voltar para edificar uma igreja. O Arcebispo de Salvador solicita a internação de Antônio Conselheiro num hospício do Rio de Janeiro, não o consegui por falta de vaga, surgiu então a primeira “Cidade Santa” o Arraial do Bom Jesus, hoje Crisópolis.

CANUDOS O COTIDIANO DA HISTÓRIA

A campanha de Canudos, em 1897, consistiu em quatro expedições militares, as três primeiras derrotadas, que tentavam submeter a “Cidade Santa” construída por Antonio Vicente Mendes Maciel o líder religioso dos sertões. O arraial situava-se no município de Monte Santo, no nordeste da Bahia, em Canudos fazenda abandonada à margem do rio Várzea Barris.

CANUDOS E SEUS INIMIGOS

A época de Canudos correspondeu a um período de grande tensão na política baiana. Os partidários do dos lideres da Bahia, José Gonçalves e Luis Viana, que seria eleito o governador, intensas lutas no sertão, onde as duas ficções tentavam manter a finalidade dos políticos locais.
O Arraial do Belo Monte, que crescia e se tornava uma expressiva concentração populacional, com mais de 5.000 mil casas e cerca de trinta mil habitantes não ficaria imune a disputa. Em 1895, dois frades capuchinhos italianos foram enviados à Canudos como vanguarda de uma grande conspiração monarquista. Luís Viana pretendia manipular os fiéis do conselheiro para conseguir votos, os partidários de José Gonçalves iniciarem intensas gritarias na assembléia, exibindo o relatório da igreja e vivenciando o esmagamento do perigo monarquista representado por Canudos.
Madeira comprada pelos fieis em Juazeiro, para a construção de uma igreja, foi embarcada e espalhou a noticia que os fanáticos iam invadir a cidade para arrebate-la a força.
Assim, por motivos políticos, regionais, incompreensão das autoridades federais, pela condenação da igreja e pro um incidente praticamente irrisório começaria uma das maiores guerras sócias já ocorrida em nossa história.

INICIO DA REBELIÃO

Um incidente em 1893, marcou a primeira rebelião de Antonio Conselheiro e seus seguidores. O governo central autorizou os municípios a realizarem cobrança de imposto no interior, provocando uma revolta em Bom Jesus que culminou com desafixação dos editais e sua queima em publico. Antonio Conselheiro retira-se então para o norte, acompanhado de cerca de duzentos fiéis. Perseguidos pro forçar policiais, foram alcançados em Masseté, onde venceu o combate que se seguiu. A fuga se prossegui até se fixarem em uma fazenda de gado abandonada, à margem do Vaza Barris (rio), onde desenvolveram o povoado Belo Monte ou Canudos.
Os fazendeiros da região logo se alarmaram, devido aos constantes assaltos as fazendas, vilas e cidades. Em maio de 1895, um missionário capuchinho entrou no arraial, tentando dissuadir os sertanejos de suas convicções, mais foi recebido com hospitalidade e logo foi expulso.
A esperança dos sertanejos de melhorar sua condição paupérrima traduziu-se na fundação de uma comunidade com posse comum de terra, dos rebanhos e dos produtos de trabalho coletivos; apenas os bens moveis e residenciais constituíam esta lei de Deus, ao passo que o regime republicano, que instituíram o casamento civil, era visto como a lei do cão. Foram por isso acusados de pretenderem restaurar a monarquia mas esta era eles, uma entidade mística e utópica que tal como a republica que o conselheiro atacava em suas pregações, não contendo político real.

CAMPANHA MILITAR

1896, em junho para completar a construção da igreja nova de Belo Monte, Antonio Conselheiro do coronel João Evangelista Pereira de Melo, a comprar de madeira em Juazeiro. O pedido previamente pago, não é entregue na data marcada, não se sabe os conselheirista decidem ir a Juazeiro apanhar madeira ou não. Aproveitando-se da situação de tensão, o juiz Arlindo Leone antigo desafeto de conselheiro, alerta o governador da Bahia Luis Viana, sobre uma possível invasão dos conselheiristas pede a força necessária para rechaça-lo e garantir a cidade.

PRIMEIRA EXPEDIÇÃO

1896: em junho a primeira expedição, comandada pelo tenente Pires Ferreira formada pro três oficiais 113 praças. Por trem chega a Juazeiro no dia sete de novembro. Aguarda cinco dias o suposto ataque do conselheiro e resolve partir em direção a Canudos. Na madrugada de 21 de novembro, em Uauá, as tropas são surpreendidas por um grupo de conselheiristas e tende se retirar numa derrota humilhante. INICIA-SE A GUERRA DE CANUDOS.

SEGUNDA EXPEDIÇÃO

1897: em janeiro, segunda expedição, o governador Luis Viana organiza, sobre o comando do major Febrônio de Brito com 10 oficiais, 600 praça do exercito e da policia estadual, dois canhões e duas metralhadoras. Na serra do cambaio a expedição é atacada varias vezes pro conselheiristas escondidos em trincheiras. Nas proximidades do arraial, o sertanejos atacam violentamente, e a tropa republicana tem de se retirar derrotada.

TERCEIRA EXPEDIÇÃO

1897: terceira expedição, a Canudos, o governo desmoralizado, formou a 3ª expedição comandada pelo coronel Antonio Moreira César, conhecido pro “corta cabeças”, famoso pela sua violência na repressão à Revolução Federalista. As tropas de 1.600 homens e hostilizadas pelos concelheristas, que não atacam diretamente, devido ao superior numero de homens e armamentos do exercito republicano.
Na manha do dia três de março, depois de três horas de intenso combate, Moreira César é ferido mortalmente.
O coronel Pedro Tamarindo assume seu lugar, não consegue tomar Canudos. A decisão de retirar as tropas provoca debanda geral. Os sertanejos perseguem os militantes e tomas seus armamentos e munição, com a noticia da nova derrota, a opinião publica fica alarmada. No Rio de Janeiro além de distúrbios de rua, vários jornais de tendência monarquista são depredados e um jornalista e assassinado.

QUARTA EXPEDIÇÃO

1897: em outubro a quarta expedição militar contra Canudos, comandada pelo general Artur Oscar de Andrade Guimarães, divide-se em duas colunas: a primeira sai de Queimadas, e a segunda de Aracajú, em direção à Canudos. A quarta expedição envolve quase a metade do efetivo exercito brasileiro e as policias militares do Amazonas, Bahia, Pará e São Paulo. No fim da guerra, o Marechal Bitencourt a partir da base militar de Monte Santo, dirigi a logística das operações.
De junho a outubro de 1897, republicanos e sertanejos travavam inúmeros combates e a quarta expedição é quase derrotada. Ferido ou doente Antonio Conselheiro morre no dia 22 de setembro, duas semanas antes do fim da guerra. EM CINCO DE OUTUBRO DE 1897, A GUERRA DE CANUDOS CHEGA AO FIM. Deixa um saldo de milhares de mortes, entre os quais centenas de prisioneiros de guerra, friamente degolados e a destruição completa do Arraial do Belo Monte.

AS QUATRO CANUDOS

No decorre de um século, existiram, ao todo quatro Canudos:
O povoado antes da chegada de conselheiro: ali viveram pessoas como Joaquim Macambira e Antonio da Mota. Ambos eram criadores e negociantes de coro de bode. As peles eram curtidas em Canudos e vendidas em cidades como Feira de Santana ou Vila Nova da Rainha, hoje Senhor do Bonfim.
Belo Monte dos concelheristas (1893 – 1897): totalmente destruída no massacre do exercito republicano. Com muitos povoados do nordeste, Canudos era um entroncamento por onde transitavam pessoas e mercadorias. Ali passavam estradas de Jeremoabo, indo para Sergipe; a estrada de Uauá, em direção a Juazeiro a estrada de Massacará, em direção a sul; e mais outras estradas, ligadas a Canudos a Monte Santo, Curaçá e Cumbe (Euclides da Cunha).
Segunda Canudos: nas primeira décadas do século XX, conselheristas sobreviventes originários da Bahia, com outros sertanejos, fundam a segunda Canudos. Com as pedras e escombros que ficaram, são reerguidas a igrejinha de Santo Antonio e umas 60 casas. Mulheres conselheristas que tinham sido encarceradas em Salvador voltam para Canudos, desempenhando um importantepapel no reerguimento da localidade.
No fim da década de 30, o presidente Getúlio Vargas visita Canudos. O chefe político local, Isaias Canário pede ao presidente a construção de um açude. Esse visita marca o inicio da segunda destruição da cidade. O Departamento de Obras Contra a Seca (DNOCS) é encarregado da barragem, o projeto fica pronto em 1949. um ano depois, a desmatação da área a ser inundada, e as escavações iniciadas, uma primeira barragem fechada em 1967 e uma segunda em 1968.
A atual Canudos: a “Antiga Canudos”desaparecem debaixo das águas e seus habitantes são transferidos pra Cocorobó, onde já existiam algumas casas e o acampamento do DNOCS. Em 25 de fevereiro, 1985, uma estadual emancipa Cocorobó do município de Euclides da Cunha, criando o município de Canudos.

CANUDOS APÓS A GUERRA

Canudos redivivo, surgida espontaneamente dos destroços da primitiva, a partir de 1909. Nos dias atuais esta encoberta pela suas águas da represa de Cocorobó no entanto, seus vestígios afloraram com a seca na década dos anos 90.
A “novíssima igreja, foi erguida nas cercanias de antiga obra do conselheiro conhecida historicamente como igreja velha. Não possuía campanário, mas as amplas dimensões traduzem o profundo sentimento religioso local e seus escombros foram edificados. Nessa década dava-se para notar o barracão de feria a praça e a desolação que caracterizou a vida pobre, mas honesta, do rude perseverante brasileiro do sertão, construtor de cidades.
Hoje, existe, Canudos atual erguida sobre a antiga aldeia do Cocorobó, a beira do açude que o afundou o arruando histórico.
Canudos:
“Belo Monte é nosso passado apontado para as possibilidades concretas oferecidas pela sertão hoje e no futuro.
Canudos é esperança, é sinal de coisas que vão acontecer”.
(Paulo Ehle)
Canudos por quem não gostou:
Ergue-se contra a republica o bandido mais cruel iludindo um grande povo com a doutrina infiel seu nome era Antônio Vicente Mendes Maciel.

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