Thursday, March 15, 2007

Bendegó terra do Meteorito




povoado de Bendegó nome do Meteorito que caiu 19 km daquir em 1784 uns dos maioris Meteorito do Brasil venha conhecer o local da crateria do Meteorito procura Associação Cultural Bendegó por telefone:[75]3494-6014 ou E-mail: jesus.freitas@bol.com.br


































































































Meteorito Bendegó



Por: Marcomede Rangel, artigo publicado na Folha da Manha. Campos dos Goytacazes(RJ).
Domingo, 02 de abril de 1995. P.12,



Museu da França tem réplica de meteoro que caiu no Brasil encontro em 1784



O meteorito de Bendegó, o maior meteorito brasileiro, pesando 5360 kg, constituído de ferro e níquel, esta exposto no Museu Nacional desde 1888 e tem uma réplica, em madeira, no Palais de la Decouverte ( Palácio da Descoberta), um museu de ciência, no coração de Paris. A identificação da peca, foi feita recentemente, por Marcomede Rangel Nunes, do Observatório Nacional, junto com Gerard Oudenot, chefe do Departamento de Astronomia desse museu.















Quando o meteorito de Bendegó chegou ao Rio de Janeiro, foi feito um corte, para poder se estudar o seu interior, e essa parte, de 60kg, foi repartida e enviada para 14 museus no mundo. Assim, podemos encontrar em Paris, Londres, Nova York, Amsterdã entre outros, pedaços do Bendegó.
(Imagem do Bendegó exposto no Museu Nascional do Rio de Janeiro. A coloração mais clara mostra o corte feito no Bendegó para ser enviado para análises. Dimensões: 2,15m x 1,50m x 0,66m Peso total: 5.360 quilos )



Na mesma época foi feita uma copia em madeira do meteorito, no Arsenal de Marinha no Rio, sendo enviada para Paris, quando se comemoraram os cem anos da Queda da Bastilha, a Revolução Francesas, e foi inaugurado a Torre Eiffel. A razão para essa replica, se apresentar ali, foi que, na época, o meteorito de Bendegó, era o maior meteorito exposto em um museu, no mundo. Só dez anos depois disso, e que chegaria ao Museu de Historia Natural de Nova York, o meteorito Cape York, de 36 toneladas encontrado na Groelândia, em 1888.
O
maior meteorito do mundo está na Namíbia, na África, Hoba West, pesando 60 toneladas. Não pode ser removido para um museu. Hoje o Bendegó esta em decimo quinto em tamanho.
Fizemos um trabalho de identificação da réplica do meteorito de Bendegó, porque um livro de 1923, de Lucien Rudeaux, a mostrava no Museu Nacional de História Natural. Já ha quatros anos, me deparei com ela no Palais. Mas, sabemos agora, que desde 1937, ele está exposto no Palácio da Descoberta, em Paris, quando esse museu foi fundado. Agora sabemos que a peça está lá e é mesma feita em 1888, e que esteve na exposição Universal de 1889. Um dos objetivos desse trabalho histórico cientifico, e resgatar a memória do meteorito de Bendegó. O maior do Brasil.
Quem visitar o Museu Nacional, poderá ver o corte que foi feito nele, para seu estudo. O estudo vem sendo feito em conjunto com prof. Augusto Orrico, do Observatório Antares, da Universidade estadual de Feira de Santana, e o prof. Benedito Rodrigues, do Museu Nacional e Marcomede Rangel, do Observatório Nacional. Serão feitos duas exposições, nesses centros, sobre o seu descobrimento, transporte e estudo cientifico, além de uma outra réplica, para ficar no Observatório Antares.
Muitos meteoritos são proveniente região de asteróide, entre as orbitas do Marte e Júpiter. O seu estudo mostra como deve ser o manto da Terra, uma região que vai de 10 a 2.600km, e também como são os asteróides, que o homem pensa em usar o minério contido nele.



Marcomede Rangel (via lista Urania)



Mais informações sobre meteoritos e documentos sobre o Bendegó.



Recentemente, um grupo de estudiosos realizou uma expedição ao local da queda do meteorito Bendegó no sertão baiano às margens do Riacho Bendegó













Meteorito de Bendegó

















O Meteorito de Bendegó, o maior e o mais famoso dos meteoritos encontrados no Brasil, encontra-se, atualmente, em exposição no Museu Nacional do Rio de Janeiro. As fotos a seguir, meteorito (em fibra de vidro), pedestal (em mármore) e uma coleção de fotos que ilustram os esforços de retirada do local de queda e transporte, representam cópias dos originais e compõem a exposição permanente "O Meteorito de Bendegó", no Museu Antares de Ciência e Tecnologia.



O Marco Dom Pedro II - A comissão encarregada do transporte do meteorito para o Rio de Janeiro, construiu um marco de pedra, no exato ponto de sua queda, para registrar tão importante evento e inaugurar os trabalhos de sua remoção, no dia 7 de Setembro de 1887. Esse marco que se chamou D. Pedro II, tinha o formato de uma pirâmede e continha inscrições homenageando a Princesa D. Isabel, o Imperador D. Pedro II, o Ministro da Agricultura, Rodrigo Silva, o Visconde de Paranaguá e os membros da Comissão de Transporte do Bendegó.



Infelizmente, esse marco comemorativo não durou muito tempo. Poucos anos após a remoção do meteorito (1888), sobreveio uma grande seca naquela região e o povo sofrido e supersticioso entendeu que aquilo era castigo do céu por terem permitido a retirada da "pedra". Um mutirão foi organizado e o marco foi destruído. Os sertanejos, após demolirem a "torre", nome que deram ao marco D. Pedro II, escavaram sua base à procura de outra "pedra", segundo eles, "irmã daquela que os doutores levaram". Acharam uma caixa de ferro, colocada pelos engenheiros da comissão, na qual continha um exemplar do termo de inauguração do trabalho de remoção, e um exemplar do Boletim da Sociedade Brasileira de Geografia, que publicava um memorial sobre o meteorito.



A chegada do meteorito à estação ferroviária de Jacurici, após 126 dias de penosa marcha pela caatinga baiana, mereceu um outro marco comemorativo que se chamou Barão de Guahy, em uma justa homenagem ao homem que patrocinou a expedição. Esse marco assinala também o local do embraque do Bendegó, de trem, que após percorrer 363 km, chegou a Salvador em 22 de maio de 1888. Este foi pesado, verificando-se que o mesmo tinha, então, 5360kg. A comissão mandou lavrar um termo de sua inauguração, que foi colocado em suas fundações dentro de uma caixa de ferro.



O meteorito ficou em exposição em Salvador durante 5 dias, e em 1º de Junho embarcou no vapor “Arlindo”, seguindo para Recife e, posteriormente, para o Rio de Janeiro, onde chegou no dia 15, sendo recebido pela Princesa Isabel e entregue ao Arsenal de Marinha da Corte.



Nas oficinas do Arsenal de Marinha foram feitos os cortes indispensáveis para o estudo da “pedra”, bem como para a obtenção de materiais que foram doados e permutados com diversos museus do Brasil e do mundo. Confeccionou-se, também, uma réplica do meteorito em madeira, que o governo brasileiro fez figurar na Exposição Universal de 1889. Este modelo hoje se encontra no Museu de História Natural de Paris.



Concluído o trabalho, o meteorito foi transportado a 27 de Novembro de 1888 para o Museu Nacional, nessa época situado no Campo de Sant’Anna.



Como um último registro histórico, em sua passagem pelo Brasil nos anos 20, o físico alemão Albert Einstein visitou o Meteorito de Bendegó, ainda sobre o suporte orignal de cianita, no Museu Nacional do Rio de Janeiro.



Visite o Museu Antares de Ciência e Tecnologia da Universidade Estadual de Feira de Santana e conheça a história do "Meteorito de Bendegó, o maior e o mais famoso meteorito do país.



















Meteorito de Bendegó

















O Meteorito de Bendegó, o maior e o mais famoso dos meteoritos encontrados no Brasil, encontra-se, atualmente, em exposição no Museu Nacional do Rio de Janeiro. As fotos a seguir, meteorito (em fibra de vidro), pedestal (em mármore) e uma coleção de fotos que ilustram os esforços de retirada do local de queda e transporte, representam cópias dos originais e compõem a exposição permanente "O Meteorito de Bendegó", no Museu Antares de Ciência e Tecnologia.





O referido meteorito foi encontrado em 1874 por Joaquim Bernardino da Mota Botelho, no interior do Estado da Bahia. O ponto de queda está localizado a 48 quilômetros da cidade de Monte Santo e a 180 metros do riacho Bendegó, que daria nome ao meteorito. Tanto o riacho quanto o rio que ele deságua, o Vaza Barris, ficariam conhecidos no futuro. Menos pela queda do meteorito e mais pelos acontecimentos envolvendo Canudos, na resistência montada por Antônio Conselheiro e narrada por Euclides da Cunha no clássico "Os Sertões".



O Meteorito Bendegó possui forma irregular, com os seguintes valores aproximados: 2,15 metros de comprimento, 1,5 metro de largura e 58 centímetros de altura. Sua massa foi calculada em 5360 kg, constituída basicamente de ferro (92,70%) e níquel (6,52%), contendo ainda traços menores de outros elementos químicos. Essa composição permite classificá-lo no grupo dos "sideritos", i.e., meteoritos com aproximadamente 90% de ferro e níquel. Na língua dos índios quiriris da Bahia, o vocábulo "bendegó" significa vindo do céu.



Inúmeras contribuições científicas sobre meteoritos foram publicadas em livros e revistas especializadas. Em particular, selecionamos algumas destas que abordam, além das características gerais sobre os meteoritos, aspectos técnicos e históricos sobre o Meteorito de Bendegó.



"Os Meteoritos e a História do Bendegó", Wilton Pinto de Carvalho, 1995, ISBN: 900144
"A História do Bendegó, a pedra que caiu do céu", Scientific American Brasil, Ano 1, Número 3, Agosto de 2002
"Pedras que caem do céu", Astronomy Brasil, Vol.1, Número 4, Agosto de 2006
"Os Segredos dos Meteoritos", Ciência Hoje, SBPC, Vol. 40, Maio de 2007



No que segue, uma seqüência de fotos ilustrando o difícil trabalho de remoção do Bendegó através do sertão da Bahia.



De maneira resumida, em 1888, por ordem do imperador Pedro II, o Meteorito de Bendegó foi transportado para o Rio de Janeiro, ao final de uma verdadeira epopéia que envolveu de parelhas de bois, trilhos de trem na Serra de Acaru (ainda no início da viagem) e navios, intercalada ainda por um acidente em 1785 que atirou o meteorito no leito de um riacho (Bendegó), o qual ficou abandonado por quase 103 anos. Durante esse período, o meteorito praticamente não se alterou pela oxidação até a chegada da missão encarregada do transporte para o Rio de Janeiro. Especialistas, dividiram com trabalhadores, o esforço para retirá-lo do riacho, conduzindo-o até o litoral de Salvador. Desta cidade, o meteorito seguiu para Recife, a bordo do vapor "Arlindo" e, de lá, foi levado para o Rio de Janeiro, onde chegou em 15 de Junho de 1888, i.e., 104 anos após o achado. Durante muito tempo, o Bendegó foi o maior meteorito em exposição em todo o mundo.



O Marco Dom Pedro II - A comissão encarregada do transporte do meteorito para o Rio de Janeiro, construiu um marco de pedra, no exato ponto de sua queda, para registrar tão importante evento e inaugurar os trabalhos de sua remoção, no dia 7 de Setembro de 1887. Esse marco que se chamou D. Pedro II, tinha o formato de uma pirâmede e continha inscrições homenageando a Princesa D. Isabel, o Imperador D. Pedro II, o Ministro da Agricultura, Rodrigo Silva, o Visconde de Paranaguá e os membros da Comissão de Transporte do Bendegó.



Infelizmente, esse marco comemorativo não durou muito tempo. Poucos anos após a remoção do meteorito (1888), sobreveio uma grande seca naquela região e o povo sofrido e supersticioso entendeu que aquilo era castigo do céu por terem permitido a retirada da "pedra". Um mutirão foi organizado e o marco foi destruído. Os sertanejos, após demolirem a "torre", nome que deram ao marco D. Pedro II, escavaram sua base à procura de outra "pedra", segundo eles, "irmã daquela que os doutores levaram". Acharam uma caixa de ferro, colocada pelos engenheiros da comissão, na qual continha um exemplar do termo de inauguração do trabalho de remoção, e um exemplar do Boletim da Sociedade Brasileira de Geografia, que publicava um memorial sobre o meteorito.



A chegada do meteorito à estação ferroviária de Jacurici, após 126 dias de penosa marcha pela caatinga baiana, mereceu um outro marco comemorativo que se chamou Barão de Guahy, em uma justa homenagem ao homem que patrocinou a expedição. Esse marco assinala também o local do embraque do Bendegó, de trem, que após percorrer 363 km, chegou a Salvador em 22 de maio de 1888. Este foi pesado, verificando-se que o mesmo tinha, então, 5360kg. A comissão mandou lavrar um termo de sua inauguração, que foi colocado em suas fundações dentro de uma caixa de ferro.



O meteorito ficou em exposição em Salvador durante 5 dias, e em 1º de Junho embarcou no vapor “Arlindo”, seguindo para Recife e, posteriormente, para o Rio de Janeiro, onde chegou no dia 15, sendo recebido pela Princesa Isabel e entregue ao Arsenal de Marinha da Corte.



Nas oficinas do Arsenal de Marinha foram feitos os cortes indispensáveis para o estudo da “pedra”, bem como para a obtenção de materiais que foram doados e permutados com diversos museus do Brasil e do mundo. Confeccionou-se, também, uma réplica do meteorito em madeira, que o governo brasileiro fez figurar na Exposição Universal de 1889. Este modelo hoje se encontra no Museu de História Natural de Paris.



Concluído o trabalho, o meteorito foi transportado a 27 de Novembro de 1888 para o Museu Nacional, nessa época situado no Campo de Sant’Anna.



Como um último registro histórico, em sua passagem pelo Brasil nos anos 20, o físico alemão Albert Einstein visitou o Meteorito de Bendegó, ainda sobre o suporte orignal de cianita, no Museu Nacional do Rio de Janeiro.



Visite o Museu Antares de Ciência e Tecnologia da Universidade Estadual de Feira de Santana e conheça a história do "Meteorito de Bendegó, o maior e o mais famoso meteorito do país.

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